Contudo nossa brava tripulação , formada pelo Cmdte que vos narra, Sr. Nenê irmão do comdte e Marcelo um amigo de São Lourenço do Sul , que veio a nosso convite especialmente para o evento, não levando em consideração a intemperes e cheios de entusiasmo partimos em direção a Itapua . A Largada se deu por Volta das 10:00 hs , e lá estava o garboso Maquiavel de panos encima rumo a Itapua. Como meus dois tripulantes variavam seus pesos entre os cento e la bastante, o lastro de bordo estava garantido. Até a Ponta Grossa foi barbada, vimos os veleiros grandes se distanciarem ,e ficavamos nós a brigar na empreitada. Passamos a Ponta Grossa lá pelas 13:00hs , e a coisa começou a ficar feia, o vento aumentava para 17, 18 nós com bastante e víamos que alguns barcos dando meia volta. Principalmente Lanchas e barcos de pequeno porte. Mas não ia ser nós que deveríamos desistir. De bordo em bordo íamos avançando.
A segunda vez que alcançamos a parte ao sul da Ponta Grossa, onde estão varias casas a beira rio, o Nenê muito irônico exclamou”Olha não quero te dizer nada , mas é a segunda vez que vou comprimentar a mesma pessoa naquela casa”, ou seja , o vento esta muito forte e contra , cada vez que nós davamos um bordo aberto , tinha-se a impressão de estarmos avançando bastante, porém quando de volta no bordo, chegávamos ao mesmo ponto anterior avançando muito pouco, ou quase nada. Teimoso não queria calcar no motor, velejada é velejada ,não há motor. Víamos que muitos da frotilha, ou tinham se afastando para frente ou estavam voltando. Um Oday ao longe nos observa-va , e a motor galopeava nas ondas ,mas também com muito pouco avanço. O cmte Rudy tranqüilamente nos cruzou de três a quatro vezes, pois também insistira em ir só na vela. Depois soubemos que a maioria tinha calcado o motor já na saída.
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